Ivan Motoviagens: maio 2011

Esta foi mais uma viagem que nós chamamos de Bate-Volta (BV) promovido pelos amigos do fórum highlanders, sendo que eu sou também do fórum XRE online e o Claudemir também e mais o fórum dos tornadeiros. O destino dessa vez foi à região que compreende o município de Magalhães Barata sendo visitados também as vilas de Mocooca e Cafezal. A gasolina está “mais barata” que no dia do outro passeio (mais ainda está cara) e isso animou um pouco, no meu caso nem tanto porque os impostos que oneram demais a gasolina não foram cortados nem 0,1% e com isso ainda tem gente ganhando em cima dos consumidores, nem precisa dizer quem é a cambada de safados filhos da p...(censurado) que ganha com isso. Com está sendo de praxe o encontro foi marcado às sete horas da manhã no posto Pará Vip em Ananindeua, e dessa vez o atrasadinho foi o Rafael, o Breno e o Diego já estavam de prontidão lá. Com a chegada do “big rafa” partiram para a estrada e eu os esperava na BR-316 em frente ao trevo da estrada de Mosqueiro já que estava na casa da minha namorada em Santa Bárbara. Com mais um na “tropa” fomos embora com intenção de parar no posto Pombal em Castanhal onde o Claudemir esperava por nós e também, com vem sendo de praxe, tomamos café na lanchonete deste posto. Ao chegar lá fiquei assustado com a quantidade de pessoas que estavam querendo tomar café, a lanchonete tranquila e pequena dessa vez tinha até fila para entrar, e essa estava grande. O motivo foi porque minutos antes chegou três ônibus de turismo e os todos os passageiros desceram para tomar café também, diante disso o Claudemir sugeriu ir mais a frente e tomar café na rodoviária e ninguém desaprovou a idéia. Lá “forramos a barriga” numa lanchonete em que a especialidade é tapioca, também conversamos um pouco e tiramos umas fotos e não havia um consenso qual caminho seguir, eu sugeri ir pela BR316 e entrar na PA que vai para Igarapé-Açu e os outros preferiram ir direto por outra PA até o citado município, não queria ir nesse caminho porque em outro passeio para São João de Pirabas e Salinas (ainda vou postar sobre essa viagem) passamos pela mesma PA e por isso preferia ir por um caminho diferente, mas a maioria pensou o contrário e então fomos embora pela PA mesmo. Com as barrigas forradas fomos embora e ao passar por Igarapé-Açu resolvemos parar para abastecer as “máquinas”, porque depois de lá a gasolina era mais cara e não era confiável. Motocas abastecidas e seguimos estrada, em Igarapé Açu a PA estava ruim, mas depois da saída da cidade passamos a andar num tapete. Pelo meio do caminho o buchudinho do Breno (buchudinho só para os mais íntimos, rsrs...) sentiu sede e paramos num boteco numa vila a beira da estrada. Abastecemos os nossos “radiadores”, tiramos um pouco de conversa fora e seguimos pela estrada de acesso à vila de Mocooca, a estrada estava cheio de buracos pequenos e para as nossas motos parecia que andávamos num tapete (por isso é que eu gosto de motos trail) e depois pegamos um trecho off-road (piçarra) a partir daí eu e o Diego reduzimos a velocidade, esse trecho achei ruim porque tinha muita “costela de vaca” e tinha muitas pedras grandes, o Breno e o Claudemir baixaram pouco o ritmo e o Rafão também, esse aí quando chega num trecho off-road fica feliz que nem pinto achado no lixo rsrs... Os três sumiram na frente, porém o Claudemir parou mais a frente para nos esperar e depois mais a frente ainda o Breno e o Rafael pararam também. Estávamos bem próximo da praia da vila e na hora da saída o Breno e o Claudemir foram embora enquanto o Diego diz que a moto dele nem queria ligar. Eu e o Rafão resolvemos então ajudar o camarada, e Diego buchudo (só para os íntimos também rsrs...) descobre que o problema era um fio da bateria que foi desconectado, provavelmente foi por causa da trepidação do trecho off-road. Moto consertada e seguimos em frente e poucos metros a frente uma senhora de bicicleta pede para eu parar, o Rafael vinha atrás de mim teve que desviar para não bater em mim atrás e ainda passa num poça d’água e me joga um pouco (toma distância rapá rsrs...). Depois do susto como estava próximo nós chegamos e paramos num boteco na beira da praia, o Breno e o Claudemir já estavam na gelada. Papo vai e papo vem o Claudemir resolve perguntar para o pessoal que estava na outra mesa quanto é o peixe que eles estavam assando na brasa, ficou acordado para o Claudemir dar duas garrafas de cerveja em troca do peixe. Ele ficou feliz pelo custo baixo dessa transação e logo levou um pra mesa da galera, os três “mataram a pau” o “avoado” (peixe na brasa) com farinha enquanto eu e o Rafael buchudão (sem comentários rsrs...) ficamos só olhando a presepada já que nós não somos chegados em Peixe. Depois disso pegamos as motocas e fomos para a beira da praia tirar umas fotos, do outro lado da praia estava a ilha de Maiandeua e no outro lado dessa ilha fica a “famosa” vila de Algodoal, nesse lugar você olha para cima e pensa que são as nuvens mas na verdade é a fumaça da maconha já que nas férias e nos feriados essa vila é bastante frequentada por pessoas de fora e dentre essas pessoas muitas são usuárias deste entorpecente. Com fotos tiradas seguimos em frente e fomos bater na pequena cidade de Magalhães Barata, o Breno por conhecer o local sugeriu que almoçássemos em um restaurante (restaurante mamãe quero mais, é esse mesmo o nome), porém o mesmo se encontrava fora de funcionamento mas com a lábia do nosso amigo buchudinho para as duas moças que se encontravam no local acabamos por nos estabelecer no local, tivemos atendimento mais que VIP e exclusivo já que só nós estávamos no restaurante. Enquanto o almoço não chegava pedi ajuda para o Claudemir e resolvi apertar a corrente da minha moto já que o pinhão apresentava barulho de estalos ao se exigir força do motor. Forramos a barriga ao custo de dez reais por pessoa incluindo um refrigerante de dois litros, agradecemos as moças pelo atendimento e fomos embora, andamos rápido pela cidade e paramos num trapiche para conhecer e tirar algumas fotos. Depois disso seguimos até a vila de Cafezal e esta se situa próximo de Magalhães Barata, a partir daí a chuva nos acompanhou até a volta em Belém, a única trégua foi na hora em que estávamos num igarapé e nesse trecho o Claudemir pediu para experimentar a minha moto e eu fui na tornado dele. Paramos no trapiche dessa vila e resolvi afrouxar um pouco a corrente da moto já que o Claudemir relatou que barulho do pinhão aumentou ao invés de diminuir. Tiramos algumas fotos e resolvemos que estava na hora de tomar um banho de igarapé e paramos em um localizado entre Cafezal e Magalhães Barata, e nesse trecho um porre de bicicleta FDP quase atravessa na frente do Diego e no Claudemir, e os dois tiveram que desviar apara não acertarem o bebum, depois disso eu pensei: a minha moto já atropelou uma vaca e dessa vez quase que atropela um FDP porre numa bicicleta. Ficamos um pouco por lá tomando banho e jogando conversa fora, por volta de 16:00 resolvemos seguir de volta para Belém e nessa hora a chuva volta novamente. Seguimos em frente e paramos em Igarapé-Açu e Castanhal para abastecer e também nos despedimos do Claudemir em Castanhal, a viagem da volta apesar da chuva foi tranquila sendo possível imprimir uma velocidade acerca de 100 Km/H já que a nossa velocidade de cruzeiro com tempo bom fica em torno de 110. Mas depois de Castanhal o sol desceu e a noite veio, aí reduzi a velocidade para cerca de 80 km/H já que não me sentia seguro com velocidade maior e pilotar a noite e com chuva é uma M... (censurado). E os outros três foram embora na frente, mas eles me esperaram no posto do trevo da estrada de mosqueiro e fomos juntos novamente, e dessa vez só o buchudinho e o buchudão partiram enquanto o buchudinho me acompanhava. Despedimo-nos em frente à casa do sogro do Breno na BR316 e fomos embora para as nossas casas, cansados mas de alma lavada por termos feitos com sucesso mais um BV.

Para quem quiser ver essas e outras foto aí vai o link do picasa: https://picasaweb.google.com/115204875736382271821/BVMocoocaMagalhaesBarataECafezal24052011?authkey=Gv1sRgCIr23KWk3-LioQE#

Posto ParáVIP em Ananindeua-PA, Diego chegando.