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segunda-feira, 17 de novembro de 2014

21/10 – Nono dia

Para pegar a primeira balsa do dia caímos da cama umas 6 e saímos umas 7 da matina. Atravessamos a balsa e em Rio Grande aguardamos no porto da balsa o Everton, motociclista da região. Ele é amigo do Jajá (e agora meu amigo também), motociclista que também conheci aqui em Belém ano passado durante a sua viagem que foi até o Oiapoque, margeando o litoral brasileiro. Infelizmente o Jajá não estava lá, estava em Blumenau-SC, mas quando liguei no dia anterior pra ele o mesmo avisou logo o Everton, que prontamente me ligou e combinamos tudo para esse dia.
Do porto da balsa seguimos para uma concessionária para trocar o óleo da minha moto e repor o parafuso do dreno do óleo que se perdeu no dia anterior. O Everton me aconselhou a fazer a carta a verde e trocar alguns reais por pesos uruguaios por lá mesmo, e foi o que fiz. Mas antes, após o serviço na concessionária, demos uma rápida passada na sede do Moto Grupo Rio Grande, o Paiva e o Santinho me esperaram por lá enquanto o Everton me levou para fazer o que ele recomendou. A carta verde pode ter custado mais barato por lá, custou 59 reais para permanência no Uruguai de até 7 dias, para quem não sabe esse documento é valido em todos os países do Mercosul. Já os pesos troquei na cotação de 1 real para cerca de 8,2 pesos, o que depois vi que não foi um bom negócio. Vi que seria melhor trocar apenas 100 reais por pesos ao invés de ter trocado 300 reais, e se preciso deixaria para trocar na capital Montevidéu onde tinha a melhor cotação, 1 real para 9,1 pesos. Se você for para Uruguai não precisa trocar tudo e sim só um pouco de real, por lá a moeda brasileira é aceita em vários locais.
Voltamos a sede do MG e nos despedimos da turma que estava por lá para entrar no Uruguai. A estrada que leva para a cidade de Chuí estava boa, como todo o caminho por onde passamos até aqui, contava com algumas obras e também tinha looooongas retas e poucas curvas, e também tinha vários trechos de bonitas paisagens com adicional de passar dentro da Reserva Ecológica do Taim.
Chegamos no Chuí e entramos na avenida em que se situa a fronteira dos dois países, de um lado é o Brasil e do outro o Uruguai, e por curiosidade a cidade do Uruguai tem o mesmo nome mas com grafia diferente, Chuy. Logo procuramos um local para abastecer e que também ficava no lado brasileiro dessa avenida, já que a gasolina era mais barata no Brasil, e de lá me despedi do Santinho, que pretendia apenas ir até as fronteiras, mas ele acabou entrando no Uruguai, por poucos metros mas entrou.
Entramos no Uruguai e logo paramos na aduana para os trâmites legais, o trâmite foi rápido já que estávamos com o que era preciso (documento da moto no meu nome e sem estar alienada, RG com menos de 10 anos de emissão e Carta Verde). Depois aos poucos começava a ver as diferenças de lá com o nosso país, me acostumando gradativamente com a nova atmosfera. Chegamos na entrada do parque de Cabo Polônio a tempo para contemplarmos de lá o por do sol, estacionamos a nossas motos (moto não paga!), separamos as nossas coisas da moto para levar e outras ficaram por lá. Pegamos o caminhão adaptado para transporte de passageiros para chegar lá, já que só é permitido a entrada de automóveis traçados e de moradores locais do parque. A hospedagem foi em um hostel, e no Uruguai decidimos por essa opção de hospedagem por ser de baixo custo, e não nos arrependemos, penso da seguinte forma (acho que o Paiva também): Se você quer conforto então é melhor ficar em casa mesmo.
Já a noite fomos num pequeno restaurante, e resolvemos pedir a famosa “hamburguesa”, o hambúrguer deles. Conversando com a garçonete sobre o pedido eu falava pouca coisa de espanhol e o Paiva menos ainda, queríamos saber se o sanduíche vinha com salada, e acabou que ela trouxe as hamburguesas como pedimos, mas a salada veio em um prato separado. Rimos discretamente dessa situação e acabamos por comer a salada misturado com a hamburguesa.
Algumas fotos tiradas no Uruguai foram tiradas pelo Paiva, e as outras logicamente por mim mesmo.
E para entender melhor os custos nesse país, a cotação atual é de 1 real para cerca de 10 pesos.













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