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quinta-feira, 20 de novembro de 2014

24/10 – Décimo segundo dia

Nesse dia o objetivo era ir para a cidade de Colonia del Sacramento, cidade histórica do Uruguai e considerada pela UNESCO um dos patrimônios culturais da humanidade, que também foi colonizada por portugueses por um certo período. Essa cidade é bastante visitada também por ter uma certa proximidade de Buenos Aires, já que igual a Montevidéu tem também uma estação do Buquebus, empresa de navegação que faz o transporte de veículos e passageiros para Buenos Aires-ARG, com a diferença de Colonia o percurso durar 1 hora e de Montevidéu são 3 horas.
Chegamos de manhã por ter uma certa proximidade de Montevidéu, e tiramos o dia para conhecer e também descansar um pouco. Colônia também vale a pena ser conhecida, tanto pela sua parte histórica como também pela sua bonita orla com boas praias, a agitação de Montevidéu deu lugar a tranquilidade de Colônia. Sobre o hostel, em Montevidéu se repetiu em Colônia, fomos no primeiro até tinha vagas mas era mais caro, já no segundo (El Español, ficamos nesse) era mais barato. Resolvemos que as nossas motos pernoitariam na frente do hostel já que a cidade é tranquila, mas mesmo assim para não ficarmos inquietos (e por sermos brasileiros rsrs...) a noite prendemos uma moto na outra com cabo de aço.
Existia a possibilidade de no dia seguinte visitarmos Buenos Aires e voltaríamos no mesmo dia, tudo isso via Buquebus. Mas o Paiva preferia inicia a viagem de volta alegando estar com pouco dinheiro, no meu caso talvez até daria para ir mas a saudade de casa e da família começava a bater, sendo assim tomei a mesma decisão que ele e deixei a capital argentina para outra oportunidade, quem sabe com a patroa e a patroinha de avião. Outro fator que levei em consideração é que não seria possível conhecer bem Buenos Aires em apenas 1 dia.

Gostei muito de visitar o Uruguai, como num comentário que eu vi pelo facebook: Não dá vontade de sair de lá! Isso é possível de acontecer mesmo, no meu caso não aconteceu porque o bolso se esvaziando e a saudade de casa começando a bater falaram mais alto. Também gostei do seu povo, fui na curiosidade de ver um povo diferente fisicamente mas vi muitos com semelhanças parecidas com as brasileiras, mas nisso o que mais gostei foi a semelhança com o brasileiro em relação a simpatia, eles são simpáticos e bem receptivos também, e vale lembrar que em muitos países do mundo existem pessoas que são o contrário. Em vários lugares que visitamos nós éramos recebidos com um “Bom dia, Boa tarde”, e não com um “Buenos dias, Buenas tardes”, e também recebíamos um “obrigado” como agradecimento e não “gracias”. Infelizmente, pela impressão que eu tive, eles estão atrás Brasil, vendo na rua uma frota maior de carros e ônibus velhos do que no Brasil, e motos aqui nós costumamos ver em maior quantidade motos de duas fábricas japonesas, enquanto lá vemos muitas motos de origem chinesa, quem são consideradas de menor qualidade de que as japonesas. Motos grandes vi poucas, umas três em Punta, um grupo de jaspeiros (motos esportivas) e um grupo de motos custom americana em Montevidéu, e também não vi nenhuma moto igual a minha e igual a do Paiva. Mas se for avaliarmos somente as rodovias, eles estão igual ao Brasil, com rodovias boas e também com rodovias ruins. Porém apenas uma rodovia em que passamos não tinha asfalto, e apenas outra estava com o asfalto irregular em alguns trechos, mas arisco a dizer que em mais de 80% do que percorremos estava com piso ótimo, e se avaliarmos somente as cidades que visitamos esse índice seria mais de 90%. Outra coisa que eu gostei é que ao menos nos pedágios em que passamos moto não paga, já no Brasil em alguns pedágios paga.

 Rodovia de acesso à Colonia



















 Almoço do dia: Salmão
















 Janta: tradicional "chivito" uruguaio.


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